
Meu coração
Jorra o sangue
Preso da indiferença
Meus olhos
Descem lágrimas
Do engano
Meus ouvidos
Escutam o inevitável
Minha boca
Engole palavra
Assassinas
Sofro
Como sofre
A ferida recente
Pois
Estou morta
Para o amor
Sepultada
Para paixão
Estou entregue
Somente
Ao amor
Dos vermes
Ao amor
Da solidão
Da ingratidão
Vivo
Agora
Num malogro
De uma esperança.
Silmara Silva
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