Te matei em outros rostos no metrô
Na velocidade da máquina vaguei
Louca entre os vagões e nada
Te sumi como o ar some no vento
Sofro não porque quero...
Mais porque necessito para criar em mim
Os últimos suspiros na hora chegada
Vejo!Porém não exergo a dimensão da minha dor
Que a força que tenho
Não me sufoquem os dias
Que pensei está só
Te matei no metrô e assim no fim
E no ponto alto de minhas idéias
Teu rosto comeu os trilhos
Que em mim andavam retrô
Em que vagão ficou meu rosto?
Silmara Silva
Um comentário:
Vagos são os vagões que carregam a dor!
Lindo poema!
Bjao!!!
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