Ontem meus passos denunciavam minha angústia
Pois os olhos que me olhavam
Comiam minhas forças
Bebiam minhas lágrimas
E vomitavam meu desespero
As mentiras mastigadas
Pulsante o seio
Transformam-se em verdades
Cuspidas em minha cara
Com que hipocrisia defendo-me?
Se o cego engole calado
A repugnância do individuo sujo
Veemente...
Veemente...
Veemente subordinado!
Em minha decomposição
Encontro-me agora!
Nu ápice de minha loucura.
Pois os olhos que me olhavam
Comiam minhas forças
Bebiam minhas lágrimas
E vomitavam meu desespero
As mentiras mastigadas
Pulsante o seio
Transformam-se em verdades
Cuspidas em minha cara
Com que hipocrisia defendo-me?
Se o cego engole calado
A repugnância do individuo sujo
Veemente...
Veemente...
Veemente subordinado!
Em minha decomposição
Encontro-me agora!
Nu ápice de minha loucura.
Silmara Silva
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