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domingo, 19 de dezembro de 2010

Metrô

Te matei em outros rostos no metrô
Na velocidade da máquina vaguei
Louca entre os vagões e nada
Te sumi como o ar some no vento

Sofro não porque quero...
Mais porque necessito para criar em mim
Os últimos suspiros na hora chegada
Vejo!Porém não exergo a dimensão da minha dor

Que a força que tenho
Não me sufoquem os dias
Que pensei está só
Te matei no metrô e assim no fim

E no ponto alto de minhas idéias
Teu rosto comeu os trilhos
Que em mim andavam retrô
Em que vagão ficou meu rosto?

Silmara Silva

Um comentário:

George Dantas disse...

Vagos são os vagões que carregam a dor!

Lindo poema!

Bjao!!!