Bem - vindos queridos mequetrefes!!!


sábado, 28 de março de 2009

Pústula

Não! Eu não penso que estou só no mundo, o mundo é que está só em mim, por eu ser um fruto estragado do meio podre. Verdade, verdade não poderei gerar frutos do meu ser, não poderei manter um resquício de contato com outras carnes. Há uma desconstrução na minha personalidade crua, é preciso que aniquilem absolutamente tudo dentro dos quatro estágios de minha lucidez ... Já não era tempo de toda essa manipulação filosófica que fecunda no óvulo do meu surgimento vir a nocaute! O mundo que assim me fez como sua fiel cria, não me humaniza, não alimenta meus calafrios, não permite o amor em mim, não me deixa morrer ... " Todos os meus amores eu matei nos versos que vomitei ". Se tu queres saber, eu nem sei se digo o que eu acho que penso que, não poderei matar a fome do vácuo que está entre as vielas das curvas de tuas pernas. Volta e refaz a necessidade do teu nada [...], há um cruzamento e uma parada que te observa! Deixa por gentileza eu matar minha existência para a vossa senhoria? Há décadas não preciso das suas gentilezas para devorar as aflições que me puseste, já caminho com as próprias dores, de certa forma tu me ensinaste muito! O que me deixa sarcástica de alegria é saber que lateja bem no oco do teu cérebro as dores que deverás sente ... e assim as noites envelhecem mais cedo dentro do teu íntimo putrefado. Minha única lamentação é que nunca mais poderei dormir o sono dos vivos!

Silmara Silva

quarta-feira, 18 de março de 2009

Memórias Diárias

Folhas brancas colapsos nas minhas vistas sem nenhum contentamento[...]Em cima da pedra desafio o dia. Lutar...lutar e lutar! Minha arritmia sempre aliada aos descalços da peleja da vida, encontro com as passadas antigas que perseguem as criaturas assoberbadas, visto que eu estou a receber tudo com frieza sem muita reação adversas as minhas contradições postadas nas folhas brancas amarguradas. Sorrir dos desencontros desfalecidos encontrados entre as ruas: 20 e a rua: 25? Já não faz sentido para você? Reluto dizendo que para mim é sempre o começo de tudo que procuro na promiscuidade dos traços escondidos nas vielas viscinais. Ao homem sábio que morre sabendo de tudo, meus pesâmes embriagados de ironia! Do que vale o conhecimento entranhado nos órgãos que não podes passar para os que esperam doação? Eu nem quero que me entendas, quero que me ajude a compreender que nas folhas brancas irei de encontrar o duvidoso, o mentiroso, a certeza, o erro, as letras, você, o depois de amanhã que não estará vivo, até mesmo a morte! Talvez tudo na vida não passe de uma comida ensoça que muito mexida a ruína, há de ficar salgada ou no ponto de uma digestão social aparentável.

Silmara Silva

Memórias Diárias

Confesso que hoje nem minhas roupas estão suportando meu vazio que come meu eu a cada segundo, minha desorganização mental ainda me matará [...] quis eu matar a noite anterior com ideias esdrúxulas, não consegui , voltei pra casa mais cedo do que o esperado, dispensei alguns vultos, dispensei uma atracão carnal, acho que fiz bem, não seria uma parceira legal naquele sábado, estava tomada de sentimentos encontrados no surgir da noite... Detalhe!Um garoto de programa que me viu sozinha sentada no banco da João Luís, pediu licença e disse vou ser direto com você: O que fazes sozinha,? pensante? Uma beleza misteriosa carregada de uma fisionomia triste! Nada respondi, apenas disse bom trabalho querido, peguei uma moto taxí fui embora... Pensei... Meu Deus logo mais tarde terei as primeiras experimentações de um novo trabalho, droga e estou tão amarga, insegura... digo que quando estou assim são os espíritos dos vermes verdes encostados em mim... POR ALGUM MOTIVO ACORDEI VERME! Tentei ouvir uma música de Dolores Duran para acalmar-me! Foi o jeito recorrer aos bombons anti-depressivos para melhorar por algumas horas essas fadigas exaladas pelo meu suor... Agora vou continuar a ler : O QUIETO ANIMAL DA ESQUINA, pelo menos saio um pouco de mim quando estou lendo e passo a viver esse animal medíocre que habita em todos nós seres humanos!Boa tarde aos encarnados e desencarnados. Beberei agora um copo de água... Está tão difícil se livrar de mim!

Silmara Silva

segunda-feira, 16 de março de 2009

Rumo dos Dias


Já não escrevo faz uns dias, não sei se por falta de inspiração ou de indignação.Venho sorrateiramente observando os últimos acontecimentos que giram ao meu redor e ao redor do outros. Não me inspira nem um pouco saber que indiretamente o mal é protegido, os inocentes e os salvadores são ex-comungados segundo algumas leis, muitas vezes somos apreendidos com um turbilhão de informações que cegam o olho da visão, e que não cheiram muito bem, e não chegam em nossos ouvidos com suavidade e sim com agressão a mente. Invadindo em fim os dias nossos de cada momento. O respeito é algo primordial que no dias atuais não passa de comida de porcos, há o desrespeito dentro de casa, na esquina, no comércio, na igreja e em todos os ambientes oportunos as necessidades alheias! Solução caiu em um buraco sem fundo, no fundo no fundo da nossa consciência há o que chamamos de HUMANIDADE, que a cada dia é castigado ... E morre afogado no fundo da vida sem poder e nem ser ... Porque?


Silmara Silva