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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quentura


‎O sabor do café envolveu-me numa quentura
Dançou as vísceras e espírito
Deliciando calmamente cada gole
Embriago seu café
Prefiro beber da fonte
Na sua chaleira
Apimentar em você
Seu café na minha chaleira
Entre aberta
Bebi de súbito
Desce em minhas pernas suores
Gosto palato intelectual
Saliência de café
Vamos tomar juntos?
Prometo esquentar
Tuas intimas
Tua fome
Língua formigante
Lambeu o preto.

Silmara Silva


Um comentário:

Dona MiMi disse...

Nossa! que café mais quente tu tomaste aonde vende esse afrodisiaco que de "brinde" te inspirastes um poema?