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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bendita es tu

Em noite fria o calor foi avassalador
Meus olhos entrelaçaram os seus
A neblina sumiu pra eu sumi nela
Morri em mil e acordei em ti ali

Falar dela, é viver sonhando
Meu possível amor de uma noite
Que o vento frio me trouxe
E internalizou nossas bocas

Seu cheiro embriagador voraz
Penetrou no meu intimo frio
A quentura do teu corpo em mim
Acendeu meus desejos de outrora

Minhas carnes gritaram ansiosas
Porque foi tudo em vão segundos
Que ficaram presos até o momento instante
Tua saliva aqui está em mergulho lascivo

Implorei dias e noites aquele êxtase
Na viela do quarto que acolheu o encontro
Sumiram todos na volúpia do Odilon
Fumamos uma a outra em um beijo único

Entrego-te minhas brasas em chamas
Assino ser dona de tuas garras em risco
É  assim que almejo-te flor de lótus
Nossos líquidos em ebulição carnal

Minha carne tremeu um dia
A ti estou entregue em algum lugar
Fica e dorme em mim aqui
Bendita es tu mulher. Amém!

Silmara Silva

5 comentários:

George Dantas disse...

Adorei demais! Mt bom!

"Assino ser dona de tuas garras em risco" Essa foi minha parte preferida!

Bjao!!!

Danilo Castro disse...

Silmara, te linkei lá no meu blog! Não vamos perder o contato!

Shanda disse...

Como não mergulhar em uma obra tão profundamente sedutora! eu não sei como podes ser tão instigante e tão doce ao mesmo tempo! amo demais tuas palavras!

HOSPÍCIO POÉTICO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Leandro Harias disse...

amei o bendita es tu...quente muito quente...so hot...hehehe vou voltar tenha certeza